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MP denuncia 29 suspeitos de integrar grupo que fazia 'leilão virtual' de carros roubados


Condomínio de luxo onde foi preso um dos líderes da quadrilha (Foto: Fabio Almeida/RBSTV) O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou 29 pessoas por participação em uma organização criminosa suspeita de roubar veículos, adulterar documentação e realizar 'leilões virutais' por meio do Whatsapp. Entre os denunciados, estão dois homens apontados como líderes do grupo. A denúncia ocorre como desdobramento de uma investigação conduzida pela Polícia Civil, no final de março, que resultou na prisão de 17 pessoas, além da apreensão de bens. A denúncia é consequência de um indiciamento coletivo feito pela polícia, que ainda investiga os crimes praticados por cada um dos suspeitos. Além da condenação pelos crimes denunciados, o MP pediu que os bens apreendidos durante a operação e o material recolhido posteriormente como joias, relógios, celulares, uma casa no Litoral Norte, outra em condomínio fechado em Viamão, duas motocicletas, um caminhão e sete carros, sejam perdidos. A quadrilha é suspeita de ter roubado 1,5 mil carros entre outubro de 2015 e março de 2017. Os roubos eram praticados principalmente na capital gaúcha e Região Metropolitana. Também foram cumpridas ordens judiciais em estados como Paraná, Santa Catarina e Goiás. Metas de roubo Os integrantes da quadrilha, conforme as investigações, tinham metas semanais de roubo a serem cumpridas. Um dos suspeitos teria praticado 50 roubos no período de 12 dias. As metas eram determinadas pelos líderes do grupo. Depois, os carros eram vendidos por preços muito abaixo do valor real de mercado.

Carros são oferecidos pelo WhatsApp pela quadrilha que atuava no RS (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Os aplicativos de mensagem eram usados tanto para combinar os roubos e determinar os melhores lugares para os carros serem guardados, evitando a ação da polícia ou de seguradoras, quanto para a venda. Os veículos que não eram roubados por meio de encomenda específica, eram oferecidos em grupos nos quais eram realizados os leilões virtuais. A quadrilha, de acordo com o MP, também fornecia documentação falsa. A organização criminosa era dividida em quatro núcleos. Um deles era o de controle de operações financeiras, cujos crimes ainda estão sendo investigados pela polícia; um segundo que praticava os roubos; um terceiro de adulteração de sinal identificador e documentação; e os receptadores. Além do indiciamento e denúncia por formação de quadrilha armada, a polícia segue investigando as condutas individuais de cada um dos suspeitos, bem como os crimes financeiros que tenham sido praticados.


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