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Reforma Política

  • Luiz Braz
  • 1 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Esse parece um tema requentado, mas nada é tão atual quanto ele.

Sem uma verdadeira e profunda reforma política não poderemos ter sucesso no futuro. Como conviver com um congresso nacional, sem grande qualificação, salvo raras exceções, e com custo exacerbado para a sociedade?

Não precisamos de 600 deputados e senadores nos representando; a democracia não pode ser tão cara assim. A escolha de nossos representantes deveria ser modificada e o mandato não deveria ser eternizado, como nos dias atuais.

As Câmaras de vereadores, como já acontece em regiões da Alemanha, não precisariam existir em todos os municípios, pois elas poderiam ser regionais; uma câmara votando para vários municípios, com custo muito menor, se comparado com os dias atuais. Os candidatos aos diversos cargos deveriam, antes do pleito, demonstrar conhecimento dos problemas e a possibilidade de soluções.

O que se tem nos dias atuais não se pode chamar de democracia, porque, nesta, o povo exerce o poder através do voto universal.

Não posso crer que o povo possa exercer poder através de nossos atuais representantes. O sistema está ruindo; o legislativo é um poder enfraquecido e extremamente corrompido. O executivo faz que governa, enquanto seus principais membros consolidam suas fortunas e seu mando pessoal através de pequenas manobras realizadas em conluio com o legislativo.

Para completar, o judiciário se transformou em um parceiro rico, um gigante capaz de criar leis e de executar funções dos outros poderes.

O sistema foi criado para que o Legislativo fizesse leis, o executivo as executasse e o judiciário julgasse os conflitos. Não é assim que funciona, infelizmente. O legislativo, por ausência de competência, não é capaz de ter iniciativa de nossas principais leis. O executivo, quando das eleições, coopta os membros dos legislativos e retira a independência entre os poderes, contrariando o que diz o artigo 2º da constituição. Só para dar um exemplo simplório: alguém se elege deputado, ou senador, e vai ser ministro, sem abdicar de sua condição de deputado. Com isso, fica fácil para o executivo controlar o legislativo; por isso os legislativos, no geral, são fracos e dependentes do outro poder.

Não acredito em nenhuma reforma vinda do atual congresso nacional, por isso, essa reforma só se dará, se vier das manifestações populares. Elas estão ganhando força e quem sabe, quando menos se esperar estaremos prontos para uma espécie de revolução francesa.


 
 
 

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