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Moradores da Capital se dizem reféns da violência

  • G1
  • 17 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Cerca de cinco pessoas foram mortas por dia no Rio Grande do Sul nos últimos seis dias, totalizando ao menos 30 homicídios, sendo que a maioria ocorreu em Porto Alegre e na Região Metropolitana. No final da tarde de quarta-feira (16) um homem foi morto tiros na rua, no bairro Cruzeiro, Zona Sul de Porto Alegre. A maioria das mortes registradas nos últimos dias, no entanto, ocorreram na Zona Norte da capital gaúcha, assustando moradores dos bairros Mario Quintana e Rubem Berta, onde a reclamação é de que a violência só aumenta. “A gente não tem segurança, é difícil. A gente sai de casa pensando: ‘será que vou voltar bem?’. Às vezes, dá um tiroteio ali e pode acontecer de dar uma bala perdida, sabe? A violência está em peso, muita gente morrendo, a gente precisa de segurança, policiamento, polícia agindo, fazendo a parte dela”, desabafa o estudante Deivid Machado Oliveira. E os relatos de medo e insegurança se repetem na medida em que que conversa com a população nas ruas. “Todos os dias aqui dá tiro (...) 0h não dá mais para ninguém sair de casa de tanto tiro”, reclama a dona de casa Bruna Terezinha Silveira Flores. No bairro Rubem Berta, o medo faz parte da rotina, tanto que nas casas a quantidade de grades nas janelas e portas é grande, mesmo em avenidas movimentadas. E para não se tornarem vítimas, os moradores acabam obedecendo o horário imposto pelos criminosos. “A gente tem toque de recolher, a gente tem que fechar as portas, cedo, com medo… a gente tem muito medo, andamos pelas ruas com medo”, conta o cabeleireiro Idan da Silva. “A partir das 18h30, já estou em casa, porque se sair na rua, é assaltado. A pessoa não pode mais sair na rua, não pode mais ir em festa, não pode mais nada”, reclama.

Para tentar frear o aumento dos homicídios, o estado pediu ajuda do governo federal. Na semana passada foi publicado no diário oficial o envio de reforço de peritos e investigadores criminais. A ação faz parte do Plano Nacional de Segurança, que visa diminuir os índices de violência doméstica no país. “Além do incremento do policiamento ostensivo e mais integrantes da Força Nacional aqui em Porto Alegre, haverá também um acréscimo de policiais civis que não estavam na Força Nacional até esse momento, e também de peritos federais que vão se somar ao policiamento ostensivo junto com a Brigada Militar na investigação e na apuração de inquérito com a Polícia Civil e na perícia com o Instituto de Perícia”, afirma o secretário de Segurança Pública Cezar Schirmer.

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